terça-feira, 26 de agosto de 2008

Script das cenas que vão ao ar hoje - 26/08

CENA 11. APTO DE CASSANDRA. INT. DIA
CASSANDRA SE SERVE DE UM DRINQUE. ARI E REGINA VÊM DO QUARTO DE MALAS PRONTAS.
ARISTÓTELES — Bem, Cassandra... obrigado por ter voltado pra se despedir...
CASSANDRA — Você me ligou tão aflito, Ari! O que foi que aconteceu? A sorte é que eu ainda estava perto do prédio... você sabe que eu tenho um compromisso.
ARISTÓTELES — Desculpa, mas não podia mais adiar essa decisão. É que nós já estamos indo embora.
REGINA — Muito obrigada pela sua acolhida, viu? Foi muito bom ficar esse tempo aqui com você e a Jan...
CASSANDRA — Imagina, querida. Disponha. Pena que agora vocês vão morar tão longe, não é mesmo? No Pari, vai ficar difícil fazer uma visita...
ARISTÓTELES — Pois saiba que eu resolvi não ir para o Pari.
CASSANDRA — Como, não? E vai morar aonde?
ARISTÓTELES — Ainda não sei. Mas resolvi ir até a mansão e conversar com o pessoal da Liga do Bem. Afinal de contas, nós também somos do bem, eu sou pai do Toni e do Danilo, que estão naquela ilha tentando salvar a humanidade, portanto também tenho direito de fazer parte desta liga!
REGINA — Tio, eu já te disse... acho essa sua idéia péssima. Duvido que eles te aceitem por lá! A casinha do Pari é pequena, é mais distante do Centro, realmente, mas é a que temos agora!
CASSANDRA — Também acho ridículo você querer implorar pra voltar a morar na mansão, Aristóteles. Conforme-se com sua nova vida!
ARISTÓTELES — E quem disse que eu quero voltar a morar na mansão? O que eu quero mesmo é ir atrás dos meus filhos e ajudá-los a salvar a humanidade! Quero me transformar num membro efetivo da Liga do Bem! Cheguei ao fundo do poço, Cassandra! Perdi tudo, perdi minha mulher, perdi meu emprego, a herança, aquela casa, meus irmãos, mas não vou ficar parado, sem fazer nada, enquanto meus filhos estão correndo perigo! Pensei muito, Cassandra! E vi que tenho que fazer alguma coisa boa, positiva, útil, para alguém. É por isso que vou à mansão... para pedir ajuda, recursos, para ir até a ilha! Cansei de ficar parado enquanto a humanidade corre perigo! Posso ter perdido tudo, casa, trabalho... mas não perdi a dignidade! E tenho certeza de que a Liga do Bem não só vai me aceitar como também vai me ajudar a chegar lá! Vou agir! A partir deste momento, vou fazer tudo que puder... pra ajudar meus filhos... pra salvar aqueles bebês... pra salvar a humanidade... e nosso planeta! Nunca mais vou ser um burguês, hedonista, preocupado apenas com meu próprio prazer! Nunca mais vou ser um egoísta, que só pensa em si mesmo! A partir de agora, vou me devotar inteiramente a servir! Servir, Cassandra! Vou ser mais um soldado da Liga do Bem!
CASSANDRA — Aristóteles, você sabe muito bem que aquela ilha é extremamente perigosa!
ARISTÓTELES — E daí? Eu não tenho medo, Cassandra. Se tiver que dar a vida para ajudar meus filhos, para ajudar a construir um mundo melhor, eu vou, eu me sacrifico, com muito orgulho! Pelo menos minha consciência ficará tranqüila!
CASSANDRA — Bem, se você resolveu assim... que seja! Boa sorte! Eu não... Não vou me jogar nas garras, nas presas dos mutantes monstruosos, dos perigos da ilha, só porque a Jan resolveu fazer o mesmo. E veja se encontra minha filha e diz pra ela voltar logo pra casa!
ARISTÓTELES — Pode deixar, Cassandra. Eu vou proteger a Jan também. Você vai ver! A partir de hoje, Aristóteles Mayer será um novo homem! (T) Agora vamos, Regininha! Não quero perder mais nem um minuto!
REGINA — Vamos. Mais uma vez obrigada, Cassandra.
OS DOIS SE DESPEDEM DE CASSANDRA E SAEM. CASSANDRA VAI ATÉ O TELEFONE.
CASSANDRA — (P/ SI) Era só o que me faltava... Aristóteles querendo salvar o mundo! Parece até um adolescente! (T) Bom, mas eu vou cuidar da minha vida! (DISCA) Alô, João? Tudo bem? Olha, se você quiser a gente pode se encontrar aqui em casa, mesmo... não vai ter ninguém pra nos atrapalhar!... (P) Ótimo. Te espero então! Beijo.
CASSANDRA DESLIGA E SUSPIRA, INTIMAMENTE INSATISFEITA.
CORTA PARA
MAIS UMA CENA QUE VAI HOJE AO AR:
CENA 16. DEPECOM. SALA. INT. DIA
CONT. IMEDIATA DA CENA ANTERIOR. OS MESMOS NAS MESMAS POSIÇÕES.
ERNESTO — (SÓ PARA MIGUEL) Sinceramente, esperava tudo da doutora, menos isso...
ALINE — Não tô entendendo. Tem alguma coisa errada.
META-FREDO — Que foi? O que tá errado? Não tem nada errado. Marta sempre gostou de mim. Resolveu assumir que me ama.
ALINE — O que tá errado é que o Fredo acabou de chegar, e tá lá na outra sala...
MIGUEL — É verdade. Agora caiu a ficha. Fredo tá lá fora.
ERNESTO — Como é que pode tá aqui ao mesmo tempo?
META-FREDO — (SORRI) Acabei de entrar e vim aqui dar um beijo na minha amada. Qual é o problema?
TEÓFILO — (COMEÇA A PIRAR) Cuidado. Muito cuidado. É o monstro mutante das mil formas. Os reptilianos aprenderam mistérios da genética pra poder passar de um planeta pro outro. Eles assumem formas diferentes... Foram eles que criaram os mutantes... pra enfraquecer a humanidade e dominar o planeta...
META-FREDO — (RI) Que teoria mais ridícula.
TEÓFILO — Por enquanto criaram os monstros, pra começar a guerra com a humanidade... estão testando experiências diversas... espalhando pragas... pra nos combater... depois vão chegar com a nave mãe.
FREDO E ADOLFO ENTRAM COM GABRIELA.
FREDO VÊ META-FREDO.
FREDO — O que é que está acontecendo por aqui?
NA SITUAÇÃO DE TENSÃO,
CORTA PARA

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