sábado, 31 de janeiro de 2009

Os Escolhidos - Capítulo 2

CAPÍTULO 2

DEPECOM (Rio de Janeiro) – Tarde
Os agentes chegam da missão do calçadão de Copacabana. Eles entram com um homem desmaiado.
JÉFERSON: Rápido, temos que levá-lo para sela.
Diego e Nanda levam o homem desmaiado.
CAROLINA: Como você pode fazer isso? Trazer para o DEPECOM mais um ser abominável desses?
JÉFERSON: Nosso departamento é de Pesquisa e Controle de Mutantes e não de extermínio. O contrário do que você fez!
CAROLINA: Eu só livrei a população de mais duas aberrações.
JÉFERSON: Você matou duas pessoas que estavam contaminadas pela licantropia.
CAROLINA: Enquanto não existir uma vacina contra esse vírus, todos os mutantes têm que serem eliminados.
JÉFERSON: Essa foi à última vez que você desobedece minha ordem. Da próxima vez serei obrigado a te denunciar para a corregedoria.
Jéferson caminha em direção às selas.
CAROLINA (PENSA): E perder uma de suas melhores agentes? Nunca.


Quartel do “GM” – Grupo Mutante (Rio de Janeiro) – Noite
Os líderes do GM, Lúcio e Breno, estão na sacada do segundo andar de um prédio abandonado, o Quartel do Grupo Mutante.
LÚCIO: Mano! Tudo está saindo como nós queremos. Enfim conseguimos achar um lugar para fazer o nosso “Quartel General”!
BRENO: Exato. Mas precisamos de mais mutantes para nosso Grupo. Nós vamos precisar de muita gente. Já pensou? Poderemos fazer tudo que quisermos. Só não sei como nós descobriremos os mutantes mais poderosos.
Lúcio coloca sua mão no bolso se sua jaqueta e tira um Pen-Drive.
LÚCIO: Está vendo isso?
BRENO: Um Pen-Drive...
LÚCIO: Sim. Um Pen-Drive... com todas as informações dos mutantes já criados.
Lúcio caminha para dentro do prédio e vai em direção a um notebook. Breno o segue.
BRENO: Como consegui?
LÚCIO: Sabe o Henrique? Antes de fugir do DEPECOM, ele roubou este Pen-Drive deles.
BRENO: Incrível!
Lúcio conecta o Pen-Drive ao notebook.
LÚCIO: É verdade. Ele possui muita capacidade. Será muito útil na nossa guerra.
BRENO: Guerra? Como assim?
LÚCIO: Meu caro... após começarmos a contaminar as pessoas, os humanos ficarão revoltados. Não vai ser nada fácil.
BRENO: E ainda tem o DEPECOM...
LÚCIO: Esse departamento não consegue pegar nem um mutante mosca! Serão os primeiros a serem derrotados.
Os dois olham em direção a tela do computador portátil. Uma lista de mutantes aparece na frente deles. Os dois sorriem.


Fábrica de Fausto (Rio de Janeiro) – Noite
Em sua sala, Fausto conversa com seu melhor amigo que trabalha na fábrica, Paulo.
FAUSTO: Bom, muito bem. Tenho uma coisa muito séria para falar com você.
PAULO: Diga Fausto.
FAUSTO: Não sei mas, algo me diz que alguma coisa vai acontecer. Estou com um pressentimento muito ruim.
PAULO: Um pressentimento ruim?
FAUSTO: É! Como se... não sei explicar.
PAULO: Eu não sei onde você quer chegar. Afinal, você disse que essa conversa era muito séria.
FAUSTO: Paulo. Por favor... se alguma coisa de ruim me acontecer, tome conta da minha fábrica. Eu levei tanto tempo para formá-la! Ela é o patrimônio da família Lopes.
PAULO: Como assim? Algo de ruim vai lhe acontecer?
FAUSTO: Olha, só quero que você me prometa que vai cuidar de tudo... certo?
PAULO: Está bem.
FAUSTO: Eu quero que você assine este papel. Se eu morrer ou desaparecer, você terá 50 % na diretoria da fábrica.
Paulo pega uma caneta e assina as 3 folhas que Fausto deu-lhe.
FAUSTO: Bom, já está tarde, eu vou para casa.
PAULO: É verdade. Já são quase oito horas da noite. Minha hora já acabou.
FAUSTO: Espero que você me entenda.
Os dois caminham para fora da sala.

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