quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Scripts das cenas que vão ao ar amanhã - 14/11

CENA 19. APTO DE CASSANDRA. INt. DIA
GÓR INTERAGE COM JUNO E LÚCIO.
GÓR — Vamos ver se eu me lembro de tudo o que você já descobriu sobre a minha mãe, Juno. Ela era uma mulher pobre, certo? (P) E eu sou sua filha ilegítima, quer dizer que a minha mãe era casada com outro homem quando engravidou do meu pai. (P) Mas ele nunca ficou sabendo da gravidez. A minha mãe procurou a Doutora Júlia pra fazer um aborto, mas ela usou o embrião fecundado da minha mãe nas suas experiências com os genes modificados. Depois, eu terminei de ser gerada em uma barriga de aluguel. E minha mãe nunca soube do meu nascimento... Meu Deus! Isso tudo é tão misterioso! Nenhuma dessas pistas me dá indicação de nada, absolutamente ninguém me vem à cabeça. Eu preciso saber o nome da minha mãe, Juno. INSERIR EFEITO: ONDAS MENTAIS NA TESTA DE JUNO.
GÓR — O que você quer me dizer, Juno? (P) Você só vai descobrir o nome da minha mãe se a Juli pensar nele? Entendo... (P) E como eu faço pra conseguir isso, forçar a Juli a pensar no nome da minha mãe? (P) Eu preciso ser direta... Preciso obrigá-la a pensar nesse nome, perguntar pra Juli qual era o nome da minha mãe. (DECIDIDA) Eu vou fazer isso, Juno.
INSERIR EFEITO: ONDAS MENTAIS NA TESTA DE JUNO.
GÓR — Eu sei que a Juli quer me separar de vocês e isso pode deixar ela ainda mais desconfiada. Mas eu vou bolar um plano. Vou falar com o Metamorfo e convencer ele de fugir comigo e com vocês, nem que pra isso eu tenha que usar o meu poder de hipnose.
CORTA PARA
CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA DE SÃO PAULO. EXT. DIA
CENA DE ARQUIVO. CASA DE TARSO. EXT. DIA
CENA 20. CASA DE TARSO. INt. dia
SANDRA ESTÁ TENSA, AO LADO DE TARSO, QUE ESTÁ DIANTE DO LAPTOP, PREOCUPADO.
SANDRA — Meu Deus do céu! Que situação! Tô muito preocupada com você, meu filho! Não quero que você saia de perto de mim, Tarso! Promete? Ninguém pode saber que você é mutante, por favor!
TARSO — Droga! A internet caiu. (SE LEVANTA, APAVORADO) Eu tenho que fazer alguma coisa!
SANDRA — Fazer o quê? Não há nada que a gente possa fazer. Aliás, tem sim. Só rezar.
TARSO ANDA DE UM LADO PARA O OUTRO, NERVOSO, PENSATIVO.
TARSO — Isso, mãe. Reza. Reza bastante. Enquanto isso eu vou me teletransportar até o local da explosão!
SANDRA — O quê?! Ficou maluco? Tô acabando de falar que você não pode ficar se exibindo por aí. As pessoas estão com ódio dos mutantes, Tarso! É perigoso! Você tem que se passar por uma pessoa normal.
TARSO — Eu sou normal. Só sou diferente. Ser diferente é super normal. Todo mundo é diferente.
SANDRA — Não foi isso que eu quis dizer, você sabe. As pessoas têm que achar que você não é geneticamente modificado, entende?
TARSO — Mãe, sinto muito, mas eu não vou ficar aqui de braços cruzados, enquanto tem um monte de gente lá no Viaduto do Chá precisando de ajuda!
SANDRA — Deixa que a polícia e o corpo de bombeiro cuidem disso, filho.
TARSO — Mas, mãe, com o meu poder, eu posso resgatar todas essas vítimas rapidinho e levar pros hospitais em questão de segundos! Tenho como fazer o serviço de dez ambulâncias, no mínimo.
SANDRA — Não! De jeito nenhum! Você está proibido de sair dessa casa! Não é hora de virar super herói, Tarso! Pirou de vez? Herói morto não adianta de nada. TARSO — Desculpa, mãe, mas eu já sou maior de idade. Tô bem grandinho pra decidir o que eu faço.
SANDRA — Filho, por favor, não faz isso! Eu te imploro!
TARSO — Não posso deixar aquelas pessoas morrendo, precisando de ajuda. Preciso ir lá, mãe! Sinto muito!
SANDRA — Não! Não vai, por favor!
INSERIR EFEITO: TARSO SE TELETRANSPORTA.
SANDRA — Ah, meu Deus! Mas que menino teimoso!
TOCA O TEL. SANDRA ATENDE, NERVOSA.
SANDRA — Alô?
OBS.CENA CONTINUA ABAIXO.
INTERCALAR DIÁLOGOS COM
CENA 21. RUA.EXt. dia
JOÃO, NO SEU CARRÃO, FALA NO CELULAR. ELE TEM UM AR DE DEBOCHE, ARROGANTE.
JOÃO — Nem deu tempo pra sentir a minha falta, não é, Sandra Gisa?
SANDRA — Ah, era só o que faltava!
JOÃO — Já tô solto, Sandra! Livre, leve e solto! Aliás, nem fui preso. Não durei meia hora na cadeia.
SANDRA — Fiquei sabendo, João. Infelizmente.
JOÃO — Você viu bem que não adianta chamar a polícia, meu amor. Por isso é melhor você me aceitar logo de uma vez.
SANDRA — Olha aqui, João, uma bomba explodiu no Viaduto do Chá! A cidade está em pânico! O seu filho corre o risco de ser perseguido por ser mutante! Tenho coisa muito mais importante pra pensar do que em você! Por isso, vê se me esquece! Pára de encher o meu saco! Me deixa em paz, pelo amor de Deus!
JOÃO — Só depende de você, Sandra. Se você voltar pra mim, vai dar tudo certo. O que eu mais quero é paz! Viver em paz com você, minha querida, como nos velhos tempos!
SANDRA — Acabou, João! Pára de insistir! E não me procura nunca mais! Se você me ligar mais uma vez, eu dou parte pra polícia e você vai acabar preso! Uma hora a justiça vai funcionar nesse país!
JOÃO — Não me faça cometer uma loucura, Sandra! Tô avisando! Ou você deixa aquele idiota do Batista e volta pra mim ou eu não respondo pelos meus atos! SANDRA — (P/ SI, BAIXO) Ah, meu Deus! Dá-me paciência! Que inferno!
SANDRA RESPIRA FUNDO. TENTA MUDAR A TÁTICA.
SANDRA — João, não dá pra continuar desse jeito. Por favor, pára de agir assim! A gente precisa conversar.
JOÃO — Não tem conversa. É sim ou não. Você tem até hoje à noite pra se decidir.
SANDRA — Tá pensando que vai me intimidar com essas ameaças? Não vou decidir nada. Já tá resolvido! Não quero te ver nunca mais na minha frente! E não ouse chegar perto de mim! Vou à delegacia agora dizer que você tá me ameaçando, João!
JOÃO — Isso! Faz isso pra você ver! Experimenta! Já tá avisada, Sandra. Se você não parar de encontrar o Batista, eu mato os dois!

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